NÃO HÁ SAÚDE SEM SAÚDE MENTAL
Anualmente, celebra-se a 10 de outubro, o Dia Mundial da saúde Mental. Este ano a OMS escolheu o tema It is time Prioritize Mental Health in the Workplace.
Em baixo pode apreciar a leitura de um artigo de reflexão sobre a resiliência
Fomentar a Resiliência: Uma aposta na saúde do seu filho
Já certamente se questionou porque alguns indivíduos perante adversidades conseguem estabelecer relações com significado, progredir na escola ou trabalho enquanto outros não? De facto cada um reage de forma diferente mas tal não depende de caraterísticas inatas em que uns são abençoados e outros não. Falamos então de resiliência.
Se nos reportarmos à Física a resiliência é capacidade de um “corpo” recuperar quando submetido a uma tensão voltando ao seu estado original.
Guiando-nos por este princípio, a resiliência do indivíduo está ligada à capacidade de este recuperar das dificuldades ou mudanças. Ser-se resiliente permite lidar de forma efetiva com os problemas, aprender com as vivências e ajustar-se de forma positiva ao stress e aos desafios da vida. Assim, é uma condição necessária a uma boa saúde mental. Promover desde cedo a resiliência é uma ferramenta para a vida!
Acredite ou não ninguém nasce resiliente. Não é um traço de personalidade, é uma capacidade que todos devemos cultivar. Portanto, deve ser promovida em diversos contextos: a nível da aquisição e desenvolvimento de competências individuais, a nível familiar e a nível da comunidade. Desde cedo, importa estabelecer vínculos fortes e seguros com os progenitores, ou outros que tenham a responsabilidade de cuidar. Tal promove o autocontrolo e a regulação das emoções, a construção de relações saudáveis com os seus pares e viabiliza, ainda, uma adaptação positiva ao ambiente escolar. Deste modo, a criança cria sentimentos de pertença na família e na comunidade. Tal permite que a criança se desenvolva, realize o seu potencial, conquistando tarefas que são inerentes a cada etapa. Eis que então se chega à adolescência. Esta fase do desenvolvimento, demonizada por muitos, particularmente pelos meios de comunicação, é tida como um período extremamente conturbado. Este pré-conceito encontra-se até enraizado pelo próprio adolescente, fruto do meio que o rodeia. Todavia, a maioria dos adolescentes é bem-sucedida na escola e vinculada às suas famílias e comunidade. À medida que floresce, o adolescente vai assumindo tomadas de decisão que eram até então do adulto, alicerçando uma identidade positiva.
Sabe-se que existem fatores individuais que contribuem para a resiliência: a personalidade, capacidade de aprendizagem, estabilidade emocional, capacidade de controlo das emoções e aptidão para superar as frustrações. Mas como podemos desenvolver estas competências? Algumas estratégias são:
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Proporcionar atividades estimulantes, adequadas à idade;
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Incentivar a participação em atividades proporcionadas pela escola e outras;
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Estimular os jovens a expressarem seus sentimentos, respeitando-os, sem relativizar;
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Ensinar a serem sensíveis aos sentimentos dos outros;
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Ensinar a relaxarem e a controlarem a raiva;
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Contrapor os seus pensamentos negativos, mostrando-lhes uma versão mais otimista e positiva de avaliar a situação;
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Estimular o desenvolvimento de competências sociais como a assertividade, empatia e humor;
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Estimular a capacidade de resolver problemas, tomar decisões, resolver conflitos e gerir o stress;
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Ajudar a estabelecer metas positivas, realistas, levando-os a reconhecer as suas caraterísticas e talentos;
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Incentivar o cuidado pela sua saúde e a adoção de medidas promotoras da mesma: alimentação adequada, desporto, medidas de proteção individual (por exemplo capacete), entre outras;
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Estabelecer regras, disciplinando de forma justa e construtiva e não como uma forma de castigo;
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Ensinar a aceitar as diferenças na escola e comunidade;
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Promover o pensamento crítico nomeadamente em relação aos meios de comunicação, levando-os a transmitir o seu ponto de vista de forma fundamentada e não em ideias pré-concebidas;
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Manter uma colaboração estreita com a escola, enquanto educador.
A Resiliência é uma responsabilidade de todos: Pais, Sistemas de Educação e Saúde… Enfim, de toda a Comunidade!
Marta Pinto
Enfermeira da Unidade de Cuidados na Comunidade de Viseu
do ACeS Dão Lafões
ANO LETIVO 2024/2025
O primeiro dia de aulas foi comemorado em grande... um momento de partilha e muita diversão entre pais e filhos. Obrigada ao grupo de professores de educação física pela sua colaboração!
Ano letivo 2023/2024
Caminhada Solidária 2024 - realizou-se a 30 de maio
Dinamizada pelos Grupos de Educação Especial e Educação Física, tendo como principal objetivo angariar recursos materiais específicos, fomentar a prática de exercício físico, o equilíbrio, espirito de equipa e cooperação.
E assim começou o ano letivo... em festa! Brincar sem telemóvel é bem divertido!
6 Desafios para pais e filhos partilharem momentos e memórias.
A APEEGV agradece a colaboração dos docentes de Educação Física e dos grupos de Educação Especial que tornaram possível esta atividade!
Caminhada Inclusiva
Juntos por uma causa!
20 de maio de 2023
Dia 21 de março de 2023
Comemoração do Dia Mundial da Árvore
Para além da plantação de algumas árvores pelo recreio da Escola, realizou-se ainda uma sessão de esclarecimento sobre proteção civil, dirigida aos alunos do 9º ano.
Realizou-se hoje o nosso espetáculo de Natal. Não teria sido possível concretizar sem a ajuda da Direção da Escola Grão Vasco e Junta de Freguesia de Viseu com a ajuda na angariação do espaço.
Agradecemos a todas as famílias que participaram nesta atividade. Temos a certeza que foi um momento inesquecível!
A APEEGV deseja a toda Comunidade Educativa, Encarregados de Educação umas Festas Felizes!
17/12/2022
No dia 9 de novembro de 2022 realizou-se o magusto da Escola.
Agradecemos a colaboração de todos os participantes!
2 outubro 2021
9h
in bvviseu.pt
in Diário de Viseu
Esta atividade será dividida em dois momentos, um primeiro em forma de peddy paper no dia 2 de outubro de 2021 e um segundo no dia 4 de junho de 2022 em forma de bike paper, ambas das 9h às 12h.
Através desta atividade, a APEEGV pretende estreitar laços entre a associação e os pais/ encarregados de educação, promover a interação social entre os diversos membros da comunidade educativa e a integração de novos alunos e respetivos pais e encarregados de educação, consciencializar para a sustentabilidade ambiental e promover atividade física.